Atlético, a máquina de queimar jovens jogadores

Fala, galera! Tudo bom com vocês?
Sou Léo AJ e estou voltando a escrever minhas colunas aqui com muita esporada. Rsrsrsrs. Sou apenas um atleticano e que registra minhas opiniões como torcedor do amado Clube Atlético Mineiro, o maior de Minas.
Então vamos direto ao assunto, galera!
Foto: Atlético
Todo mundo sabe da necessidade do Atlético fazer uma reformulação bem feita e planejada pela diretoria e pelo treinador. Mas, isso não acontece há anos. Caso isso aconteça, corre um grande risco de ser um desastre pela nossa incompetente diretoria, que não sabe fazer boas contratações e muito menos bons negócios. Uma boa negociação é coisa rara na atual gestão do presidente Sérgio Sette Câmara e também do nosso diretor de futebol Rui Costa, que até hoje não mostrou a que veio.
Um dos raríssimos pontos positivos do Rui Costa, é que ele vem reestruturando e realizando uma grande reformação nas categorias de base do Atlético, mas, no profissional até hoje continua devendo muito.
Nesta coluna, vamos falar, justamente, sobre a base e os jovens jogadores do Atlético.
Nos últimos meses, o Galo vem fazendo várias contratações de jovens jogadores que irão passar por um programa de análise e modelo único de jogo. Mas, o que é isso? São mudanças comandadas por Rui Costa e Júnior Chávare, respectivamente diretor de futebol e coordenador das divisões inferiores do clube. Entre as novidades estão: a busca por jovens jogadores em processo avançado de formação, a contratação de uma empresa especializada para analisar os dados de todos os atletas mais novos e a escolha por um modelo único de jogo – igual ao do time profissional -, para todas as idades no alvinegro.
O projeto tem um modelo de sucesso já adotado em outros clubes que vem tendo uma boa base, revelando bons jogadores e formando bons times no time profissional.
Foto: Guilherme Frossard

Só que nesse ponto, está um detalhe muito importante que eu queria chegar, o profissional do Atlético, comandado pelo mesmo Rui Costa não vem fazendo um bom trabalho no profissional como diretor, como mencionei acima, e tão pouco um bom planejamento atletas do clube que sobem da base para o profissional.

Rui Costa já garantiu que isso mudará, tendo um papel fundamental na reformulação de 2020.
Isso é uma luz no fim do túnel, já que muitos times vem tendo sucesso com esse modelo que sim, é uma austeridade bem mais inteligente que a adotada, até agora, pelo presidente Sérgio Sette Câmara, que vai tendo uma gestão péssima em relação a essa política de supostos poucos gastos.
Só que existe outro ponto chave nesse processo, os treinadores.
Em mais de 7 anos, o Atlético revelou apenas dois jogadores de alto nível, que foram vendidos para a Europa: Bernard e Jemerson. Como um dos três melhores CT’s do mundo e infraestrutura de muita qualidade, é muito pouco para o Galo.
Além de uma gestão catastrófica do antigo coordenador da base, André Figueredo, o Atlético tem também o péssimo trabalho de vários treinadores recentes, que deram muito pouco suporte à vários garotos da base. Pois, atualmente, nós temos bons talentos da base e também jovens jogadores contratados como o lateral-direito Guga.
Mas, infelizmente, muitos desses técnicos preferiram dar rodagem a velhos jogadores, os “medalhões”, que pouco entregaram dentro de campo, como o lateral-direito Patric, por exemplo, que inexplicavelmente tem quase 10 anos de clube. É um ótimo ser humano, mas como jogador é fraquíssimo e de nível de série B. Mas, treinadores como Levir Culpi, Rodrigo Santana preferiram confiar em um jogador limitado do que dar rodagem e confiança para um  Guga, por exemplo, que é jovem e com muito potencial. O lateral inclusive é sempre convocado pela Seleção Brasileira Olímpica. E se ele é convocado, é porque tem qualidade e tem tudo para melhorar com o tempo, com experiência, com minutos em campo. Só que isso não foi detectado pelo próprio Levir e pelo Rodrigo Santana.
Outros bons jogadores de nossa base que compõe hoje o time principal são: Alessandro Vinícius, Neto, Alerrandro, que inclusive tem 13 gols na temporada, com menos jogos e minutos jogados do que o badalado Ricardo Oliveira de 40 anos e que tem um salário mais de 4 vezes maior que o próprio Alerrandro.
Falta sim fazer um trabalho específico com o Alerrandro na parte psicológica, pois é um garoto que se abala muito emocionalmente nos jogos e principalmente na parte de ter mais confiança.
E isso é um fator importantíssimo para se trabalhar com todos os jovens atletas, mas você não vai ajudar um jogador de base o xingando nos jogos ou pegando no pé do garoto no primeiro gol que ele perder e sim apoiando. Mas, não só o torcedor atleticano, que é peça fundamental também nesse processo de apoiar mais a base, também é dos treinadores, que muitas vezes evitam colocar esses jovens jogadores por medo. Mas, medo de que?
Quantas vezes já pedimos mais oportunidades para o Bruninho, o Marquinhos, o Alerrandro, mas os treinadores do Atlético preferem colocar os “Maicon’s Bolt’s” e “Ricardo’s Oliveira’s” da vida nos jogos, que tem um custo benefício muito baixo e que pouco entregam dentro de campo.
O próprio Vágner Mancini disse numa coletiva que é muito importante a recuperação de jogadores como o Maicon e que o Marquinhos, da base, ainda não está preparado, pois com Bolt, o Galo ficaria mais sólido no ataque com a boa estatura e com as características do atacante de 28 anos, que tem um dos maiores salários do Atlético e que mal era relacionado pelo seu antecessor, Rodrigo Santana.
Parece até piada, mas não é! O técnico que participou de cinco rebaixamentos no Brasil pode ser o responsável pela reformulação do elenco em 2020. Um treinador que deixa de dar oportunidade para Marquinhos, Bruninho, Alerrandro e outros bons jogadores da base para dar oportunidades para Maicon Bolt, Ricardo Oliveira, Elias e outros jogadores que já não podem mais vestir a camisa do Galo, não pode ser o treinador da equipe em 2020 e a nossa diretoria continua naquele looping infinito de continuar a não planejar uma temporada e ainda colocando nas mãos de um treinador ultrapassado e fraco como aconteceu em todos anos anteriores.
Foto: Atlético

Se isso continuar a acontecer, o bom trabalho feito na base, que é de longo prazo, pode não vingar por causa de administrações ruins do clube na parte do futebol profissional, que está nas mãos de um presidente que não entende de futebol, um diretor que ainda não justificou a sua vinda e um treinador ruim, que está ajudando a queimar jogadores jovens no Galo.

Por isso que a torcida tem que cobrar oportunidades para esses jovens jogadores e terem paciência com eles, assim como acontece com outros clubes, que vem tendo sucesso com jogadores de base e ganhando títulos (e dinheiro) com eles.
Se não, o Atlético continuará a ser uma máquina de queimar jovens jogadores. Espero que a Diretoria, e o futuro técnico do Galo em 2020, além de dar oportunidade para a base, que deem sequência para que possam continuar evoluindo em campo, jogando.
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Muito obrigado pela leitura e…
Esporada neles, Galo!

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