Time Reserva joga “para o gasto” e vence mais uma no Mineiro
O Galo viajou até Juíz de Fora para enfrentar o Tupynambás em jogo válido pela última rodada da fase de grupos do Campeonato Mineiro. Entramos em campo com: Cleiton, Renan Guedes, Rea, Maidana, Hulk; L.Cândido, Nathan, Daniel Penha (Marquinhos), Leandrinho, Bruninho; Alerrandro (Papagaio).
O Tupynambás começou a partida já vindo para cima. Logo na saída de jogo deu seu “cartão de visitas”, cruzando bola com perigo. Mas antes que o time da casa conseguisse mais perigo, o Atlético já abriu o placar, de pênalti: Leandrinho cruzou e Felipe Gregory colocou a mão na bola. Pênalti bem cobrado por Alerrandro, 1 a 0. O valente Tupynambás tentou reação, mas levou o segundo gol, quase que em seguida: Após rebatida da zaga, Nathan pegou de fora da área e mandou a bola para o gol. Com dois gols de desvantagem, o Tupynambás se abriu um pouco mais e começou a dar contra-ataques para o Atlético, que esbarrava na falta de entrosamento dos atacantes. E a equipe mandante aproveitava muitas jogadas pelo lado direito da defesa atleticana, defendido pelo jovem Renan Guedes. O experiente Núbio Flávio aparecia muito por aquele lado e conseguia jogadas individuais perigosas para cima do lateral atleticano. Em uma partida de ataque contra ataque, a equipe de Juiz de Fora conseguiu seu gol: Leandro Salino apareceu no meio dos zagueiros alvinegros e completou cruzamento vindo da esquerda. Com o primeiro gol, o Tupynambás continuou com linhas altas e tentando acuar o Atlético, que errava transições ofensivas mas, mesmo assim, tinha perigo nos ataques. Mesmo fazendo jogadas de efeito e com bom volume de jogo, o time da casa não conseguia finalizar pelo chão, mas as bolas aéreas eram sempre um perigo. Próximo do fim da primeira etapa, o autor do gol do time da casa, Leandro Salino, fez falta forte em cima de Alerrandro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Na volta para a segunda etapa, Levir Culpi promoveu a estreia do centro-avante Rafael Papagaio, entrando no lugar de Alerrandro. Com um homem a mais, o Galo teve mais tranquilidade para atacar. Encontrou bons espaços mas não convertia as chegadas em lances perigosos. Leandrinho estava apagado, Daniel Penha errava muito e Bruninho estava muito individualista. O Tupynambás até tentou ser valente, arriscou chutes de fora da área e continuou com posicionamento avançado, mas não conseguia chegar ao terço final do campo. O Atlético, por sua vez, controlava a partida e buscava sempre ser perigoso. Seguindo esse cenário até o fim, a partida terminou com justa vitória do “Time C” do Atlético. Mas a pergunta que fica é: Alguém dessa equipe pode ser aproveitado? E alguém foi mal?
Acredito que os destaques positivos foram o goleiro Cleiton – sempre seguro e lúcido – e o centro-avante Alerrandro, que fez um gol e ajudou diretamente na expulsão de um atleta adversário. Nathan fez uma partida burocrática, embora tenha feito um lindo gol e ainda tenha acertado outro belo chute de fora da área. É apenas um jogador mediano. Marquinhos e Bruninho têm qualidade mas não podem ser tão individualistas. O futebol é um esporte coletivo. O drible pode até ser uma arma letal, mas deve estar aliado a um bom passe, a uma boa visão de jogo. Leandrinho teve boa movimentação mas esteve muito escondido do jogo, enquanto o estreante Renan Guedes fez péssima partida pela lateral direita. Foi presa fácil para os adversários. Mas dá para compreender, uma vez que foi apenas a sua estreia. Mas tem que melhorar muito! E, fechando, Papagaio não participou muito do jogo. A bola não chegou nele, mas, nos poucos momentos em que o atacante conseguiu a posse. mostrou certa qualidade.
Após esses comentários, vamos fechando nosso pós-jogo. Classificado para as quartas de final, o Galo volta a enfrentar o Tupynambás, desta vez no Mineirão, em jogo único no domingo às 16 horas. Vamos vencer e comemorar o nosso aniversário de 111 anos! Esporada neles, Galo!
