Atlético é goleado de forma vegonhosa e respira por aparelhos na Libertadores

Foto: Bruno Cantini / Atlético

O Atlético foi a campo para enfrentar o Cerro Porteño, no Paraguai, pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores. Escalação: Victor, Guga, Leonardo Silva, Igor Rabello, F.Santos; Adilson, Elias, Cazares; Bolt, Luan, Ricardo Oliveira.

O Galo começou a partida de forma lúcida. Sem grande brilho técnico, estava ligado na partida e marcava bem. Apesar da displicência de Adilson, que quase entregou um gol para o Cerro, o Galo era melhor e se mostrava tranquilo. O Cerro foi ficando nervoso e, desta forma, Cazares puxou contra-ataque para o Galo, tocou para Luan na direita, que cruzou rasteiro para Ricardo Oliveira marcar o gol. O Atlético, melhor na partida, abria o placar no Paraguai. O Galo seguiu melhor no jogo e o Cerro começava a se desesperar. Até que o Atlético, novamente na competição, se complicou sozinho. A zaga afastou mal um cruzamento e fez falta. Na cobrança, a bola veio rasteira, desviou em Ricardo Oliveira e entrou, para o empate dos paraguaios.

O que aconteceu após este empate foi vergonhoso. Foi o “7×1 atleticano”. Os jogadores alvinegros se desesperaram, deixaram o Cerro dominar, e o dono da casa fez mais três gols em 10 minutos. O gol da virada até é compreensível, pois foi um golaço de fora da área. Mas o terceiro e quarto gols foram símbolos do que é o elenco atleticano hoje em dia: sem personalidade, fraco e pipoqueiro. Fábio Santos cometeu erro bizarro na defesa, deu a bola para o “excelente” VOLANTE Victor Cáceres, que ainda driblou Igor Rabello e fez 3 a 1. Instantes depois, o Cerro lançou uma bola despretensiosa para frente. Victor, desesperado, saiu do gol, trombou com Igor Rabello, e deixou a meta livre para os paraguaios fazerem 4 a 1, aos 30 minutos do primeiro tempo. Perdendo o jogo, sem atitude e sendo humilhado, o Atlético virou presa fácil para o Cerro, que ainda acertou bola na trave e contou com milagre de Victor para não fazer o quinto gol.

Considero esta partida um dos maiores vexames da era moderna do Atlético. E me questiono o quanto a falta de um departamento de futebol faz. O quanto faltou análise para perceber que Fábio Santos não tinha qualidade para ser titular do Atlético desde 2018 (algo que sempre falo nas Lives do Espora 13). Falta de análise para perceber que este elenco nos dá vexames desde 2017. Manter a base do elenco é algo bom, mas não quando os jogadores são fracos. Surpreende-me a falta de análise do trabalho de Levir Culpi, que, além de péssimo, é vergonhoso. O treinador nunca mostrou uma postura de cobrança, sempre se mostrou ignorante a opiniões contrárias e pasmem, confundiu o CERRO PORTEÑO DO PARAGUAI COM O PEÑAROL DO URUGUAI DUAS VEZES NA COLETIVA.

Talvez o Galo esteja abrindo o olho; Após mais um vexame, tomou a atitude de formar um departamento de futebol (que será capitaneado pelo excelente Rui Costa) e demitiu o fraco Levir Culpi. Esperamos que jogadores, diretoria e a futura comissão técnica tenham respeito com o Atlético. Nós, torcedores, não aguentamos mais vexames. Queremos o Atlético jogando como o grande clube que é, honrando o nome de Minas no cenário esportivo mundial.

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