Prejudicado pela arbitragem, Galo perde para o Cruzeiro no primeiro jogo da final

Foto: Atlético/Bruno Cantini

O Galo foi a campo para enfrentar o Cruzeiro no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro com: Victor, Guga, Leonardo Silva, Igor Rabello, Fábio Santos; Adilson, Elias, Cazares (Vinicius); Luan (Maicon Bolt), Chará, Ricardo Oliveira (Geuvânio)

O início da partida foi estudado. Nem Mano Menezes, nem Rodrigo Santana quiseram abrir suas equipes. Aos poucos, a partida foi começando a esquentar. Os jogadores cruzeirenses mostravam certa deslealdade, querendo provocar e “pilhar” os atleticanos, que permaneceram focados. Logo no início do jogo, Cazares pediu para sair e foi substituído por Vinícius. Ambos os times começaram a ter chances de gol, até que dois lances capitais acabaram definindo o primeiro tempo. O Galo errou a saída de bola, o Cruzeiro recuperou. Fred lançou para Marquinhos Gabriel, que bateu, a bola desviou em Léo Silva e entrou. 1 a 0. Em uma partida equilibrada, um detalhe acabou definindo. E no último lance do primeiro tempo, Igor Rabello foi derrubado na área por Dedé. A arbitragem não viu nada e encerrou a primeira etapa. O Árbitro de Vídeo foi falho, não fez a intervenção e deixou um pênalti claríssimo não ser marcado.

O Galo voltou melhor para o segundo tempo. Com a partida cada vez mais pegada, empatou o jogo aos 10 minutos. Chará fez linda jogada pela esquerda, tabelou com Vinicius, cruzou na linha de fundo e Ricardo Oliveira mandou para as redes. Era o justo empate atleticano em 1 a 1! Festa da torcida alvinegra no Mineirão e um gol que coroava a boa atuação do Atlético no clássico. Mas como o clássico é imprevisível, o Cruzeiro desempatou a partida 5 minutos depois, de maneira irregular. A arbitragem confirmou escanteio inexistente para o time azul. Na cobrança, a defesa do Atlético, completamente displicente, deu muito espaço e o zagueiro Léo chutou para o gol. Gol azul e revolta total dos alvinegros, principalmente de Fábio Santos, que estava na jogada que terminou no escanteio mal marcado. O Atlético, revoltado, não sentiu o gol e manteve sua postura. Conseguiu criar mais algumas chances, uma delas sendo um gol incrível perdido por Chará após linda jogada de Geuvânio. O Cruzeiro, por sua vez, segurou o resultado. Ainda fez mais um gol, desta vez bem anulado, após Fred cabecear, a bola resvalar em sua mão e entrar para o gol. Fim de partida, 2 a 1 para o rival, mas um total sentimento de que é possível reverter o resultado.

Os grandes destaques positivos do Atlético foram Igor Rabello e Rodrigo Santana, na minha opinião. Mesmo com pouco tempo para treinar, Santana montou uma formação sólida. O Atlético não deixou o adversário finalizar com facilidade, algo que acontecia com muita frequência na gestão de Levir Culpi. A atitude dos atletas também foi interessante. Finalmente entenderam que a Massa está machucada, que não temos mais confiança neles. Jogaram para mostrar que podemos dar confiança a eles. Ainda é pouco, mas é com essa atitude e organização que poderemos chegar longe na temporada. Já o destaque negativo da partida fica para o VAR, o famoso Árbitro de Vídeo. O VAR foi implantado para diminuir as injustiças, logo uma partida que tenha erros de arbitragem com a conivência do VAR fica muito manchada. Só não dou Nota 0 para o Árbitro de Vídeo pois o mesmo anulou um gol irregular de Fred. Mas que deixou a desejar, deixou muito.

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