Em nota oficial, Atlético se posiciona contra uma eventual restrição de público nos estádios. Minas Gerais bateu novo recorde de casos de Covid-19. Tedros Adhanom, chefe da OMS, emitiu um alerta sobre variante Ômicron

O estado de Minas Gerais bateu novo recorde de casos de Covid-19, com mais de 20 mil infecções em um dia. Esta é a quarta vez em uma semana que o estado bate recorde de confirmações da doença em 24 horas. Foram 20.810 infecções em um dia, segundo o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) da última terça-feira (18), uma média de 867 por hora. Foi a quarta vez em uma semana que Minas bate recorde de casos confirmados de Covid-19. O último tinha sido registrado no sábado (15), quando 19.153 casos conhecidos foram registrados.
Em alerta a esse grande aumento de casos da variante Ômicron o Governo de Minas não descarta adotar medidas mais restritivas para tentar frear a disseminação do vírus no estado. A preocupação das autoridades em torno do avanço da variante ômicron da covid-19 fez o governo de Minas e a Federação Mineira de Futebol (FMF) marcarem uma reunião para esta quarta-feira (19), às 15h. O motivo do encontro é discutir sobre o público nos estádios do estado. O Campeonato Mineiro está próximo de começar, no próximo dia 25 com jogos em todo estado.
Espora 13 - Atlético - Galo - Atlético-MG - Governo de Minas - Federação Mineira de Futebol - Campeonato Mineiro - Em nota oficial, Atlético se posiciona contra sobre eventual restrição de público nos estádios. Minas Gerais bateu novo recorde de casos de Covid-19. Tedros Adhanom, chefe da OMS, emitiu um alerta contra a suposição de que a variante ômicron seja uma ameaça menor, e que a pandemia do novo coronavírus "não está nem perto do fim"
Foto: Divulgação / Atlético
Com isso o Atlético está com muita atenção para essa reunião entre o Governo e a FMF. Isso porque o clube lançou essa semana a nova modalidade de venda de ingressos anuais (Season ticket), que é um pacote anual de ingressos para 26 jogos em casa na temporada 2022. Com uma possível decisão do Governo que pode diminuir a capacidade de ingressos nos jogos do Campeonato Mineiro, pode atrapalhar os planos do Atlético em vendar os pacotes anuais de ingressos. Antecipando a reunião do Governo e da FMF, o Atlético já emitiu uma nota oficial se colocando contra a qualquer medida restritiva que possa afetar o número de público no estádio e consequentemente podendo afetar até a própria renda na bilheteria dos jogos e as modalidades de sócio torcedor com pacotes sendo vendidos.
Em nota oficial o Clube Atlético Mineiro disse:
“Sobre as notícias veiculadas na mídia, a respeito de eventual restrição de público nos estádios de nosso estado, durante os jogos do Campeonato Mineiro, o Atlético afirma ser absolutamente contrário a qualquer medida nesse sentido.
Iniciativa nessa linha seria completamente injustificada porque o futebol não pode ser tratado de forma diferente das demais atividades. O momento exige cuidado, o que não pode ser confundido com atitudes demagógicas.
O acesso aos estádios é permitido somente para pessoas plenamente vacinadas ou com teste negativo para Covid, realizado no período de 72 horas que antecede as partidas. Portanto, o ambiente do futebol é muito mais controlado que outros que funcionam normalmente, como transporte público, feiras, shoppings, transporte aéreo, restaurantes, cinemas, hotéis e eventos, entre outros.
Além disso, o aumento momentâneo do número de casos de Covid refere-se a uma variante mais branda do vírus, que ocasiona, na quase totalidade dos casos, somente sintomas leves de gripe.
É preciso considerar que eventual restrição de público nos estádios de Minas Gerais seria um desrespeito aos torcedores e causaria sério impacto para os clubes mineiros, que iniciam, na próxima semana, a disputa do campeonato estadual”.
Espora 13 - Atlético - Galo - Atlético-MG - Governo de Minas - Federação Mineira de Futebol - Campeonato Mineiro - Em nota oficial, Atlético se posiciona contra sobre eventual restrição de público nos estádios. Minas Gerais bateu novo recorde de casos de Covid-19. Tedros Adhanom, chefe da OMS, emitiu um alerta contra a suposição de que a variante ômicron seja uma ameaça menor, e que a pandemia do novo coronavírus "não está nem perto do fim"
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom | Foto: Divulgação / Organização Mundial da Saúde
Nesta mesma semana o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, emitiu um alerta de que a pandemia “não está nem perto do fim”. Em entrevista coletiva na sede da OMS, em Genebra, Tedros disse que a ômicron levou a 18 milhões de novas infecções no mundo na semana passada. Ele alertou que “com o incrível crescimento global da ômicron, novas variantes provavelmente surgirão, e é por isso que o rastreamento e a avaliação permanecem críticos”, disse Tedros Adhanom.
O Chefe da Organização Mundial da Saúde também disse que embora a variante possa ter consequências menos graves para muitos pacientes, “a narrativa de que ela é uma doença leve é enganosa”, disse Tedros. “Não se engane, a ômicron está causando hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves estão enchendo as unidades de saúde.”
O diretor de emergências da OMS, Mike Ryan, também alertou:
“Um aumento exponencial de casos, independentemente da gravidade das variantes individuais, leva a um aumento inevitável de hospitalizações e mortes”, disse Ryan.
O futebol é a paixão dos brasileiros, mas não está acima das regras da vigilância sanitária, nenhum clube do Brasil ou do Mundo não é autoridade de saúde pública para tomar nenhuma decisão sobre a vida de milhões de brasileiros. Essa função tem que ser tomada pelas autoridades responsáveis pela saúde pública com decisões dos infectologistas do Brasil e do Mundo. A função dos clubes é apenas seguir essas regras para evitar o aumento de casos, mortes e até de cooperar com o surgimento de novas variantes que é a maior preocupação, pois a doença ainda está sendo estudada, e o temor de uma variante escapar da proteção da vacina, ainda existe. A covid pode se tornar um vírus endêmico, mas a pandemia ainda não acabou e todo cuidado tem que ser sempre tomado. Já tivemos 622 mil mortes no Brasil, 56.833 mortes só no estado de Minas Gerais. Então é muito importante continuarmos seguindo todas as autoridades de saúde, se protegendo com máscaras, usando álcool em gel e não esquecer de manter a vacinação em dia. As autoridades também precisam melhorar muita coisa no sistema público, principalmente nos transporte, testagens. E não esquecemos também dos profissionais de saúde, que está a quase dois anos trabalhando de forma exaustiva para salvar vidas e atender toda população. Os clubes, e o povo precisa respeitar esses profissionais que estão 24h por dia nesses últimos dois anos lutando para atender toda população de Minas e do Brasil.

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