Infrutífero e nervoso, Atlético perde para o Nacional no Uruguai
Salve, Massa! O Atlético foi ao Uruguai para enfrentar o Nacional, em jogo válido pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. A escalação foi: Victor, Patric (Guga), Igor Rabello, Réver, Fábio Santos; Zé Welison (Alerrandro), Jair (Chará), Elias; Cazares, Luan, Ricardo Oliveira.
O Atlético fez um primeiro tempo pilhado, atento à marcação e encaixando bons contra-ataques. A formação com dois volantes marcadores deu resultado e o Atlético controlava o meio de campo, com lindos e tranquilos desarmes de Jair e Zé Welison. O Galo, porém, não conseguia transformar a superioridade em gol. Parava numa boa zaga uruguaia e na própria deficiência em concretização de jogadas. Mesmo assim, acertou bola na trave, em chute de Zé Welison, de fora da área. Lá atrás, Réver e Rabello faziam excelente partida, rebatendo todas as bolas e, conquistando espaço, o Galo terminou o primeiro tempo sendo mais perigoso e jogando melhor que o adversário.
Para o segundo tempo, o Atlético voltou sem alterações, mas houve mudança na postura do time. Enfrentando agora uma forte pressão na saída de jogo, não conseguia sair jogando e ficava cada vez mais nervoso. Nervosismo esse que fazia o Atlético errar as poucas saídas de jogo promissoras que tinha. Elias estava displicente, Fábio Santos errava todas as tramas, Ricardo Oliveira tinha que sair da área e Patric errava tudo pela direita, dando contra-ataques para os uruguaios. O Nacional começou a gostar do jogo, ter domínio. O Atlético, por sua vez, perdia o controle da partida por causa da displicência, passividade e deficiência técnica. Dominante, o Nacional conseguiu seu gol já na parte final da partida. Viña, livre pela esquerda, avançou e cruzou para Bergessio cabecear. Uma repetição do gol sofrido contra o Cerro Porteño.
Displicente, nervoso e agora atrás no placar, o Atlético foi infrutífero. Levir Culpi, no desespero, tentou mudar a equipe, tirando o péssimo Patric e colocando Guga, tirando dois volantes e colocando um atacante e um ponta. Mas o Galo não conseguiu criar nada. Tinha muitos jogadores a frente, mas não tinha força ofensiva, apenas consagrando os zagueiros e volantes do Nacional. Partida terminada, placar adverso e situação melancólica para os Alvinegros.
O Atlético, agora, depende de um milagre para passar de fase. Além de precisar vencer os dois jogos contra o Zamora, da Venezuela, precisa vencer o Cerro Porteño na casa dos paraguaios. Levir Culpi que começa a se mostrar incapaz de mudar a postura da equipe. Para nós, resta torcer e acreditar. Teremos, mais uma vez, de ser a equipe das viradas impossíveis.
Esporada neles, Galo!