Galo joga mal e perde para o Palmeiras no Mineirão
O Galo, até então líder do Campeonato Brasileiro, enfrentou o Palmeiras no Mineirão. A escalação foi: Victor, Guga, Réver, Igor Rabello, Fábio Santos; Adilson (Nathan), Elias, Luan; Geuvânio (Vinicius), Chará, Ricardo Oliveira (Alerrandro).
A partida começou bastante disputada no meio de campo, com Atlético e Palmeiras marcando muito, mas sem chances claras. O Atlético forçava muito o jogo pelo lado direito, com Geuvânio e Guga, enquanto o Palmeiras atacava pelo mesmo lado com Diogo Barbosa e Dudu. O visitante começou a gostar da partida e começou a chegar com perigo. O atacante palmeirense Deyverson perdeu duas chances claras de gol. O Atlético, pouco criativo, teve uma chegada de perigo com Réver, arriscando chute de fora da área. O Palmeiras passou a controlar a partida e colecionar chances desperdiçadas. O Galo, por sua vez, tinha a arma do contra-ataque, mas concluía muito mal as jogadas, sendo inofensivo para a defesa palmeirense. O Palmeiras abriu o placar já no fim da primeira etapa. O alviverde fez boa troca de passes na entrada da área, e Deyverson ajeitou a bola para o volante Bruno Henrique chutar de fora da área, no ângulo do goleiro Victor. O Galo ainda tentou reagir, mas terminou o primeiro tempo perdendo o jogo.
No segundo tempo, os times voltaram sem alterações. O Galo voltou jogando ainda pior. Dessa vez, sem conseguir ficar com a bola. O Palmeiras voltou com a estratégia de manter a posse de bola e conseguiu dominar a partida, chegando ao segundo gol, em pouco tempo, novamente com Bruno Henrique. O alvinegro, agora com dois gols atrás no placar, buscou ser mais ofensivo. O técnico Rodrigo Santana tirou Adilson e colocou Nathan, buscando mais ofensividade no meio de campo. O Palmeiras recuou, dando a bola para o Atlético e “cozinhando” a partida. O Galo, mesmo com a posse, se manteve infrutífero no ataque e não conseguiu incomodar os visitantes, errando muitas movimentações ofensivas, não tendo profundidade e triangulações no ataque. O Palmeiras esperou o apito final do árbitro Anderson Daronco e levou os 3 pontos, para a revolta dos 25 mil atleticanos que foram ao Mineirão.
A exibição do Atlético contra o Palmeiras não foi surpresa para ninguém. O time vinha de quatro vitórias seguidas, mas já vinha jogado mal. Ficou, entretanto, um sentimento de frustração. O Atlético até teve organização, mas não teve imposição, intensidade. O time pareceu cansado. E falar sobre cansaço na 4ª rodada do Campeonato Brasileiro é assustador. Precisamos de reforços urgentemente. A lateral esquerda e a armação da equipe estão muito deficientes. Fábio Santos é regular – joga mal todas as partidas; e Luan joga improvisado de meia-atacante. Dependemos de um jogador irregular, que é Cazares, e não há opções no banco. Esse elenco que está aí é limitado e pode render, no máximo, uma exibição aguerrida como aquela no segundo jogo da final do Campeonato Mineiro. Além disso, o elenco é fraco, limitado, envelhecido e não tem poder de decisão.
Nesse contexto, ainda assim, não podem passar em branco os nossos parabéns a todas as mamães pelo seu dia! São todas guerreiras e indispensáveis para a criação de homens e mulheres de bem! E um parabéns especial às mamães atleticanas!
Esporada neles, Galo!!!