Em dia de festa, Galo vence o Tupynambás e canta o parabéns!
Galo, parabéns pelo seu 111º aniversário! Entre alegria e tristeza, tapas e beijos, na saúde e na doença, torcemos e nos orgulhamos de vestir o preto e branco. Em qualquer momento, não importa o lugar, seja ele onde for, o Galo Doido é o terror!
O Galão da Massa foi a campo com: Victor, Guga, Réver, Rabello. F.Santos; Jair (Elias), Zé Welison, Cazares; Terans (Maicon Bolt), Luan, Ricardo Oliveira.
Embalado pela linda festa de sua torcida, o Galo começou a partida com tudo. Exercendo pressão infernal, finalizava sempre que podia e assustava o adversário. O Tupynambás ficava cada vez mais recuado e via o gol do Galo amadurecer. Defesas do goleiro, bolas para fora e uma cobrança de falta de Terans na trave deixavam o torcedor ansioso. E o gol saiu, já na metade do primeiro tempo, com Cazares, finalizando da entrada da área. No restante da primeira etapa, o Atlético buscou controlar o jogo. Embora não tenha sofrido grandes sustos, esteve inconstante na sua fase defensiva, graças a uma partida apagada da dupla Jair e Zé Welison.
O time voltou o mesmo para a segunda etapa, mas a exibição decaiu um pouco. O Tupynambás, do corajoso treinador Paulo Campos, buscava sempre o ataque, povoando o meio-de-campo ofensivo com muitos jogadores e tendo uma válvula de escape pela esquerda, com o bom jogador Núbio Flávio. Mesmo sendo atacado, o Galo não sofria maiores sustos. O grande problema era a saída de jogo, quase sempre comprometida pela displicência dos atletas. Apesar disso, o Atlético insistiu até encaixar um bom contra ataque pela esquerda. Maicon Bolt, que tinha entrado a pouco tempo no jogo, fez grande jogada pela esquerda e enfiou para Cazares que, com extrema frieza, dominou a bola e bateu tirando dos marcadores e do goleiro. Um segundo gol de tranquilidade e ainda mais festa da Massa Alvinegra. Os visitantes não desistiram do jogo e tentaram ir para cima, porém foram atrapalhados pelo nervosismo. O Atlético, por sua vez, continuava com postura ofensiva. O posicionamento mais adiantado dos alvinegros acabou cedendo um contra-ataque para o Tupynambás que só foi parado com uma falta bem perto da grande área. O juiz, porém, acabou marcando um pênalti de maneira errada para os visitantes. O experiente Ademílson, de 44 anos, não tinha nada a ver com isso e descontou. O gol marcado pelo “Baeta” acabou acordando o Atlético, que saiu da comodidade do 2 a 0 e voltou a ter concentração. E com o jogo mais próximo do final, ainda teve mais um gol para o Galo: Ricardo Oliveira cobrou linda falta no ângulo do goleiro Renan, fechando o placar. Classificação garantida e uma festa maravilhosa da torcida atleticana.
O Galo venceu merecidamente e se classificou para enfrentar o Boa Esporte nas semifinais, com o primeiro jogo sendo na casa do adversário e a volta acontecendo no Mineirão. E que vençamos mais esta partida! Esporada neles, Galo! Esporada por mais 111 anos que virão!
