Com interferência direta da arbitragem, Atlético perde de virada para o Dragão e interrompe serie invicta de 18 jogos sem derrota

De nada valeu as cobranças do presidente Sérgio Coelho e do diretor de futebol Rodrigo Caetano em relação a arbitragem. O Atlético segue sendo garfado no Campeonato Brasileiro. Depois dos erros bizarros do árbitro Paulo Roberto Alves Júnior e do VAR comandado pelo Adriano Milczvski na partida contra o Santos no Mineirão. O Atlético foi novamente prejudicado na partida de hoje, contra o Atlético Goianiense. Presidente do Galo Sergio Coelho chegou a pedir ao Leonardo Gaciba que atualmente trabalha como chefe de arbitragem da CBF para escalar apenas árbitros do quadro da FIFA nos jogos do Atlético. E no jogo contra o Dragão o escalado foi Raphael Claus que pertence ao quadro FIFA e é um dos mais cotados para apitar a Copa do Mundo de 2022.

“São árbitros consagrados, que têm envergadura para apitar jogos dessa grandeza. Esperamos o mínimo: que a comissão de arbitragem escale esses árbitros. É o mínimo que pode ser feito.”

Disse o presidente atleticano durante a semana. Mais tudo isso não adiantou de nada.

O Jogo

Com um forte esquema de marcação, o técnico Eduardo Souza do Atlético-GO, tentava por fim ao jejum de 10 partidas sem vitória do Dragão no estádio Antônio Accioly. E montou um esquema forte de marcação do time goiano que neutralizou os principais jogadores do Galo, principalmente no ataque.

Logo aos 9 minutos de partida, um lance fácil de pênalti que o árbitro Raphael Claus preferiu ignorar mesmo com a analise no VAR. O argentino Nacho Fernández cruza a bola do lado direito do ataque atleticano, o jogador do Dragão sobe abrindo os braços e a bola bate dentro da área no braço esquerdo do jogador. Raphael Claus é chamado para analisar o lance no VAR. E depois de analisar o lance o árbitro que pertence ao quadro da FIFA, optou por não marcar pênalti, confirmando apenas o lateral do time goianiense. Um verdadeiro absurdo que revoltou a todos. Pois na partida de hoje o mesmo lance foi marcado pênalti na partida do Palmeiras contra o Internacional, mostrando que a arbitragem brasileira não tem nenhum critério. Marcam falta no lance que eles bem quiser, influenciando totalmente no resultado da partida. Um grande absurdo, mas como no Brasil tudo termina em pizza, não vai gerar em nada. Mas é bem suspeito, pela segunda partida seguida, um árbitro mesmo tendo auxílio do VAR prejudicar diretamente o líder Atlético e acaba ajudando o vice-líder Flamengo.

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Apagado na partida, atacante Keno disputa bola com a forte marcação do Atlético-GO. | Foto: Pedro Souza / Atlético

Voltando para a partida, o técnico Cuca foi muito infeliz em escalar Guga e Tchê Tchê como titulares, ambos foram os piores jogadores da partida. Tchê Tchê errava praticamente tudo no meio campo. Em dado momento da partida as decisões erradas do colante atleticano freava o ataque alvinegro. No primeiro lance Tchê Tchê falha ao decidir não tocar a bola enfiada pro Hulk na corrida que deixaria o atacante na cara do gol pra marca, mas o volante preferiu tocar para o lado esquerdo pro Keno matando totalmente o ataque alvinegro. Hulk chegou a reclamar com o companheiro que era para tocar enfiado para ele. Depois Tchê Tchê tenta um chute com vários jogadores do time adversário na frente, em vez de tocar pro Arana livre na esquerda. Guga também foi mal na partida, lateral direito sem repertório, não consegue acertar um cruzamento sequer, e não é capaz de construir uma boa jogada ofensiva. A única jogada manjada do Guga é tocar a bola para trás, como se fosse um fixo, mas o jogador é um lateral direito que mostra grandes deficiências para um jogador profissional da posição. Zaracho também muito apagado na partida, não conseguiu ajudar na marcação e nem nas jogadas de ataque. Tentou por alguns lances ser um jogador surpresa de infiltração, mas nada conseguiu na partida. Com a péssima atuação, os três jogadores foram substituídos por Cuca no segundo tempo, dando vaga para Hyoran, Borrero e Calebe.

Os gols

Com um jogo truncado sem gols no primeiro tempo, o Atlético saiu na frente no placar aos 13 minutos do 2° tempo, numa cobrança de escanteio de Nacho Fernández na cabeça do zagueiro Nathan Silva, que fez valer a lei do ex, abrindo o marcador no estádio Antônio Accioly. Galo 1 a 0.

Espora 13 - Atlético - Galo - Atlético-MG - Com interferência direta da arbitragem, Atlético perde de virada para o Dragão e interrompe serie invicta de 18 jogos sem derrota - Zagueiro Nathan Silva comemorando gol em cima do seu ex-time Atlético-GO
Zagueiro do Galo, Nathan Silva comemorando gol em cima do seu ex-time Atlético-GO | Foto: Carlos Costa/Futura Press/Folhapress

Não demorou muito e logo saiu o gol de empate. Aos 19 minutos da segunda etapa, o volante Tchê Tchê erra um passe bizarro na saída de bola, o Dragão rouba a bola, Marlon Freitas rola a bola para o atacante Janderson que finaliza rasteiro na meta do goleiro Everson. Atlético Goianiense 1 a 1 Galo.

O goleiro Everson fez boas defesas na partida e evitou grandes oportunidades do time goiano. Precisando da vitória o técnico Cuca mandou o time alvinegro pra cima, e fez bastante pressão, principalmente depois das substituições. Muito apagado na partida, o atacante Keno foi uma dessas mudanças, e deu lugar ao Eduardo Sasha que entrou cheio de vontade com muita correria no jogo. O Galo continuou pressionando, tentando furar o bloqueio do Dragão, que praticamente jogava com todos jogadores atrás da linha da bola e tentava explorar os contra ataques com velocidade. A pressão do Galo não surtia efeito, Dylan Borrero com uma péssima finalização não conseguia chutar certo, isolando diversas bolas para fora.

E o castigo venho logo aos 35 minutos da etapa final, com cobrança de escanteio do Atlético Goianiense. Com uma falha de marcação do lateral Guga pelo lado direito da defesa atleticana, a bola sobrou para Oliveira livre na área que só teve o trabalho de estufar as redes do goleiro Everson. Virada no estádio Antônio Accioly. Atlético Goianiense 2×1 Atlético.

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Apagado na partida, atacante Hulk lamenta derrota do Galo depois de 18 jogos sem perder no Brasileirão. | Foto: Heber Gomes/AGIF

Cuca chegou a tirar o Guga um dos piores jogadores da partida e deu lugar para Hyoran, que só entrou e só errou também no final da partida. O Galo tentou buscar o empate, mas foi freado pelo bloqueio de 11 jogadores do Dragão jogando na defesa. Com um banco de reservas fraquíssimo na partida, o Cuca não conseguiu mudar a história do jogo e acabou sendo derrotado em Goiás. Fim de partida e vitória de virada para o time de Eduardo Souza, que conseguiu apenas a quinta vitória em 21 partidas.

Líder do campeonato, o Galo estaciona nos 56 pontos e coloca fim a invencibilidade que já durava 18 partidas. Já o Atlético-GO permanece em 11° lugar, mas agora soma 34 pontos na tabela.

O Galo tenta mudar a chave para a Copa do Brasil, na quarta-feira (20) às 21h30, o time alvinegro enfrentará o Fortaleza no Mineirão, pela primeira partida da semifinal da competição nacional. E só volta a jogar no Brasileiro no domingo (24) às 16h contra o Cuiabá no Mineirão.

Uma coisa é fato, se o presidente Sérgio Coelho não continuar fazer pressão na CBF, o Atlético será muito prejudicado na reta final dos campeonatos, ainda mais tendo o Flamengo como arquirrival na busca pelos títulos.

Vamos continuar apoiando e acreditando no Galo! Contra tudo e contra todos!

 

FICHA TÉCNICA
 
ATLÉTICO-GO 2 x 1 ATLÉTICO
Data: 17 de Outubro de 2021
Hora: 18h15 (Brasília)
Estádio: Antônio Accioly

ARBITRAGEM

  • Árbitro: Raphael Claus (Fifa / SP)
  • Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa / SP)
  • Assistente 2: Evandro de Melo Lima (SP)
  • Árbitro de Vídeo (VAR): Péricles Bassols Cortez (SP)

Cartão amarelo: Zé Roberto (Atlético-GO)

Gols: CAM – Nathan Silva (13’/2ºT) (1-0), ACG – Janderson (19’/1ºT) (1-1), ACG – Oliveira (35’/2ºT) (2-1).

ATLÉTICO-GO: Fernando Miguel; Arnaldo (Oliveira), Wanderson, Eder e Igor Cariús; Willan Maranhão, Baralhas (Marlon Freitas) e Janderson; Ronald (João Paulo), André Luis (Jefferson) e Zé Roberto (Montenegro). Técnico: Eduardo Souza

ATLÉTICO: Everson; Guga (Hyoran), Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Tchê Tchê (Borrero), Zaracho (Calebe) e Nacho Fernández; Keno (Sasha) e Hulk. Técnico: Cuca

 

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