Clássico do Luto: Piscininha x Força Brumadinho

Salve, salve Massa Alvinegra!
Depois de mais de um ano estou de volta às colunas.
Neste último domingo, dia 27, o Galo jogou no Mineirão contra o maior freguês. Alguns queriam que o clássico fosse adiado devido a tragédia em Brumadinho, onde todos estão muito tristes pela perda de centenas de pessoas.
Na parte futebolística fomos pegos de surpresa pelos desfalques do Atlético: José Welison sentiu um incomodo no joelho e o Capitão Réver sentiu na coxa. Levir Culpi escalou Adilson no lugar do José Welison e Iago Maidana no lugar de Réver. Uma surpresa pra mim foi a insistência de Levir em continuar com Patric como lateral direito titular, mantendo o Guga como reserva. A única coisa que justificaria para mim a não escalação do Guga como titular nesses dois jogos do ano, só pode ser o Guga não estar 100% fisicamente.
Se no primeiro jogo do ano o Patric fez uma boa partida, no clássico ele foi um dos piores em campo, se embaraçando sozinho com a bola e sem ela, além de errar muitas jogadas. É preciso dar uma oportunidade para o Guga e ver como ele se sai em campo com a camisa do Galo. Espero que o Levir não insista com o Patric o resto do ano, sabendo que temos opções para o setor.
No 1° tempo, o Galo começou o jogo bem postado taticamente, defendendo com precisão e tendo alguns bons lances no ataque, mas que não foram o suficientes para abrir o placar. Faltava mais profundidade nos lances, mas as coisas foram mudando na segunda metade do 1° tempo, quando o Freguesão Cabuloso começou a crescer na partida e a criar muitas chances de gol.
O meio-campo do Atlético estava muito apagado com o Cazares, que não criava boas jogadas. Chará também continuava sendo aquele jogador apagado, errando muitas jogadas e tendo pouca profundidade. Até o Luan (Menino Maluquinho) que foi destaque na estreia do Galo contra o Boa Esporte, desta vez teve uma fraca atuação, errando muitos passes e jogadas.
Lógico que o sol de uma partida que começou às 11h da manhã gera um rendimento menor dos atletas, mas o sol e o calor foram para ambas as equipes. O Atlético também foi prejudicado com um pênalti não marcado pelo árbitro no zagueiro Igor Rabello, que teve a camisa puxada dentro da área pelo zagueiro Léo do time rival. O 1° Tempo acabou em 0x0, com esse erro crasso da arbitragem.
Já no 2° Tempo o time adversário continuou melhor no jogo com o Galo perdendo muita posse de bola. Logo aos 12 minutos, o árbitro marcou pênalti inexistente para o rival. No canal Premiere, o comentarista de arbitragem mostrou o lance e confirmou que o atacante Fred tropeçou sozinho e o zagueiro Igor Rabello não teve nenhum contato de falta com o jogador. O próprio Fred bateu o pênalti e quase que  Victor defende, mas acabou entrando.
Na comemoração no clássico do luto, o atacante Fred junto com os jogadores do seu time preferiu embalar uma música de uma frase chiclete criada por eles para o Carnaval deste ano. Com direito a muito sorriso no rosto e dancinha, os jogadores rivais perderam uma grande oportunidade de mandar uma mensagem para tantos mineiros que estão sofrendo com essa tragédia em Brumadinho, que poderia até ter adiado a partida, o que seria muito justo.
Na própria coletiva o atacante Fred ficou sem graça em falar da dancinha comemorativa e nem rendeu muito, falando sobre o desastre em Brumadinho.
Voltando à partida, o Galo acordou depois do gol sofrido e retomou as ações no jogo, tendo boas chances e com Cazares aparecendo mais. O Atlético quase empatou logo em seguida, na cobrança de falta de Cazares, por cima do gol.
Aos 35 minutos, Chará aproveitou uma falha da defesa e sofreu pênalti de Dedé, que recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Fábio Santos fez a cobrança e empatou o clássico em 1×1.
Diferente do jogador do time rival, Fábio Santos não comemorou o gol e mandou uma mensagem de força para Brumadinho, uma atitude nobre, mostrando que mesmo em um momento importante de um jogo de futebol, o gol, eles estavam enviando forças.
A virada alvinegra quase aconteceu três minutos depois, mas Cazares parou na boa defesa de Fábio.
Chará que foi um dos piores em campo, na minha opinião, foi substituído para a entrada de Terans.
O Galo dominou o jogo até a expulsão de Adilson, que fez duas faltas em dois minutos. Com isso, Levir teve que fechar o buraco no meio campo e colocou Jair no lugar de Ricardo Oliveira.
E o clássico ficou nisso, Cruzeiro 1×1 Atlético. Com o resultado o Galo fica na 6° colocação, com 4 pontos.
Na coletiva pós-jogo, o presidente Sette Câmara reclamou da péssima arbitragem, que prejudicou o Atlético no jogo e ainda afirmou que a Federação Mineira de Futebol (FMF) está “se borrando de medo do Vice de Futebol do Cruzeiro”, Itair Machado, que rompeu com a Federação.
Galera, nosso pós jogo também está no canal do Youtube TV Espora 13, para vocês darem uma conferida.
Dia 08 de fevereiro as Lives de sextas voltarão ao canal, então não se esqueçam de curtir o vídeo e se inscreverem.
O próximo jogo do Galo será contra a URT, quarta-feira, dia 30 de janeiro, às 21h30 no Independência. Vamos ganhar esse jogo. ESPORADA NELES GALOOOO!!!
#ForçaBrumadinho
 
 
FICHA TÉCNICA
 
CRUZEIRO 1 x 1 ATLÉTICO
Motivo: Campeonato Mineiro (3ª rodada)
Data: 27/01/2019
Estádio: Mineirão
Cidade: Belo Horizonte (MG)
Gols: Fred (15/2ºT), Fábio Santos (35/2ºT)
Público Pagante: 39.088
Renda: R$ 834.717,00
Árbitro: Wanderson Alves de Souza
Auxiliares: Ricardo Junio de Souza e Felipe Alan Costa de Oliveira
4º Árbitro: Ronei Cândido Alves
Cartões amarelos: Luan, Elias, Patric, Igor Rabello, Adilson, Fábio Santos (Atlético); Léo, Dedé, Edilson (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Adilson (Atlético); Dedé (Cruzeiro)
 
Cruzeiro
Fábio, Edilson, Dedé, Léo, Egídio, Henrique, Lucas Silva, Robinho, Rafinha (Jadson) , Thiago Neves (Raniel) e Fred (Murilo).
Técnico: Mano Menezes.
 
Atlético
Victor; Patric, Maidana, Igor Rabello, Fábio Santos, Adilson, Elias, Luan, Cazares, Chará (Terans) e Ricardo Oliveira (Jair).
Técnico: Levir Culpi.
Foto: Atlético/Bruno Cantini/Pedro Souza

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